- Jenny, o que aconteceu? – disse Nice séria –
- A minha maior inimiga, no colégio, ela é um Grepee. – respondi, já que Jenny olhava fixamente para o chão, e Lipe tentava consolá-la. Estava praticamente sozinha, então, tinha que saber o que falar, e uma ordem de fatos correta, e de um jeito que ela iria entender. Já que eu falava muito rápido quando estava apavorada. – Lipe me pediu para ler a áurea dela, e eu vi. Era um Grepee. O seu nome é Tiffany, e ela ainda não sabe, possivelmente. O que eles fazem, qual é o poder?
- Se ela for um Grepee, você e Lipe correm perigo. E Jenny mais ainda. – Quando Nice disse isso, Lipe olhou preocupado. E saiu correndo até mim.
- Vai falar com ela, por favor. Tenho que falar com Nice, sozinho. Por favor. – disse Lipe, baixinho, só eu poderia escutar depois me deu um beijo na testa.
- Espera. – Disse a Lipe – O que os Grepees fazem? – perguntei me direcionando a Nice –
- Eles fazem todo o mau possível. Provavelmente, os dois já viram em alguns sonhos, uma luz, bem forte. Geralmente, um pouco antes de acordar. Eles fazem com que aquela luz vire uma escuridão sem fim, e aquela luz é a mais pura verdade de um anjo. É como se fosse uma certidão de nascimento. Vocês a vêem pelo menos de uma em uma semana, ou mais vezes, isso depende muito. Mas, quando os Grepees as destroem, fazem com que seu mundo fique mais forte. Mas essa luz de vocês brilha mais. É mais poderosa. Ela, ela é a única que eles nunca devem roubar.
- Calma, devem? Eles podem? – disse Lipe, assustado –
- Sim, podem. Mas, tem uma forma de proteger. Existem pontos espalhados no mundo, os pontos que as batalhas atingem. São vários pontos espalhados em continentes diferentes. Mas, a ordem é só uma. Não podem pular nenhum deles. Antes da batalha, durante um mês, vocês irão treinar nos países. E, ver os pontos.
- Onde eles estão? – Lipe fazia as perguntas e não me dava a oportunidade de abrir a boca pra perguntar.
- Eu também quero perguntar – cochichei para Lipe.
- Desculpas – disse ele entre dentes – eu estou muito nervoso